ELOCUÇÃO FORMAL (EF)
Inquérito 251
Tema: Aula de química
para o terceiro científico
Duração: 40 minutos
Data do registro:
2/10/74
Informante: sexo
masculino, 31 anos, professor, formação em Engenharia Química, área
residencial: Zonas Norte e Sul.
Clique aqui e ouça a narração do texto
INF.: ...
mais um tipo de equilíbrio... pra terminar... pra terminar por
completo... então a nossa... estudo de cinética química... vocês
imaginem se nós tivermos...
AL.: que produtos
foram utilizados?
INF.: é isso que eu
vou ( )... isso com um pouquinho de paciência a gente chega lá... a
idéia básica é a seguinte... nada vai ser diferente... nada vai ser
realmente diferente em cima desse troço que nós estudamos... tentei
chamar a atenção ontem... eu tentei chamar a atenção de vocês... para
este tipo de equação aqui... e eu não sei se fui suficientemente
feliz... tá? não sei se fui suficientemente feliz... pra que vocês me
entendessem de uma maneira... TOTAL... inclusive extrapolando pra
outras matérias... a PROFUNDIDADE deste troço... bom... na hora em que
vocês conseguirem sacar a profundidade deste troço... até que ponto a
gente é capaz... de apenas com uma simples equação... demonstrativa de
um fenômeno COMO ELE SE PASSA AQUI... pra DEPOIS... a gente em qualquer
caso particular... chegar a ele... eu vou dar apenas um último exemplo
fora... eu acho que vale a pena a gente encher o saco com esse troço...
e... eu quero apenas lembrar que... que mesmo que se trate de um caso
particular... não é essa a intenção... tá? a intenção não é... trazer
um caso particular... a intenção... é mostrar uma coisa que
aconteceu... um troço que já aconteceu... e que é questão de se fazer
perguntar... e olha gente que... eu quero chamar a atenção para um
troço... que já está na hora da gente... começar a fazer essas
perguntas... ( ) vocês... vamos ver se há ou não correlação com isto
que vou falar... eu tinha dito... se eu colocar cinqüenta jovens numa
sala... não é? imaginem... eu tou botando dois... vocês imaginem
cinqüenta... eu posso perguntar por exemplo a seguinte coisa pra
vocês... quantos narizes existem?
AL.: cinqüenta...
INF.: cinqüenta...
quantas orelhas?
AL.1: cinqüenta... }
AL.2: cem... }
INF.: quer dizer...
não é mais a hora... agora... certo... que a gente não saiba... que num
mol... ou seja... numa molécula... uma molécula grande... existem...
mais de um... equivalente... ou um... ou dois... ou três... então...
quando eu digo cinqüenta jovens por sala... é a mesma coisa que eu
falar... duas moles por litro... vamos supor que o volume ( ) em
litro... eu estou dizendo que ( ) duas moles por litro... significa...
uma ( ) em que num tipo especial chamado... MOLARIDADE... mas não é só
ESSE tipo de concentração que existe... existe a normalidade... que é
um outro tipo de concentração que ao invés de exprimir... a
concentração em MOLES... exprime em equivalente... como podia ser em
abóbora... banana e abacate... se... laranja... abóbora e abacate...
FOSSEM... conceitos químicos... então... se vocês são capazes de...
conhecendo os jovens... saber quantos braços ele tem... sei lá se tem
dois... quantas pernas... ele podia ser perneta ((risos))... ( ) então
pode variar o número de braços por pessoa... ou de pernas... mas se
você conhece a pessoa especificamente... no caso se nós conhecemos a
molécula especificamente... se eu sei que é a molécula do H3PO4... eu
sei que ela tem três hidrogênios ácidos... se é a molécula do H2SO4...
eu sei que ela tem dois... hidrogênios ácidos... então eu sei que essa
molécula aqui... tem três equivalentes... por cada mol... essa aqui tem
apenas dois equivalentes... então... se cinqüenta jovens têm cem
braços... uma solução dois molar... dois eme... de H3PO4 é seis
normal... sem maiores complicações... nitidamente... quem quiser ver
diferente é porque não está querendo enxergar... mas não é de maldade
não... eu quero mostrar o contrário... a gente não enxerga por
bloqueio... e esse bloqueio é que tem que acabar... não há diferença
entre jovens e molécula... mesma coisa... só que não vai pra escola...
mais nada... bom... então... vou tentar mostrar de novo... porque esse
troço que eu estou colocando aqui... olha... primeiro a expressão
gráfica... com a qual a gente muda a cinética química... vai ser a
mesma expressão... aqui é um composto... só... tá? por exemplo... eu
estou ( ) na hora em que eu coloco esse sal... dentro d'água... a gente
sabe que a gente vai se dissociar né?... se eu tenho... imagine... se
eu tenho CaCl2 que... no caso... seria Ca... mais dois... mais duas de
Cl ( )... uma rápida análise... para essa... esta equação... essa
expressão... NOS LEVA A PERCEBER O SEGUINTE... que... EU VOU TER XIS
ÍONS do tipo a... tá? e vou ter... ípsilon íons do tipo B... e aqui em
cima as valências deles... vai depender lá da sua correspondência... é
claro que inclusive serão funções de xis e ípsilon... mas não estou
preocupado com isso ainda... simplesmente... eu quero dizer que eu
tenho... eu teria alguma coisa com cargas negativas... não sei
quanto... e alguns com cargas positivas... não interessa quanto...
bom... vamos agora entrar na parte que nos interessa... já vimos
constante de hidrólise... constante iônica... tudo isso... mesma
coisa... agora vamos tentar mostrar... mais uma delas... imaginemos uma
constante de disassociação desses sais... vocês escreveriam que a
constante... de disassociação Kb -- não existe isso não... estou só...
colocando -- ... Kb seria algo do tipo... concentração de A menos
elevado a xis... não é isso? mais... vezes concentração de B mais
elevado a ípsilon... dividindo pela... concentração de A xis B
ípsilon... suponhamos agora... que este sal seja... muito pouco
solúvel... mas seja... praticamente... nada dele se dissolve... você
pega cloreto de prata... por exemplo... joga dentro d'água... pum...
direto... você até pensa... se você pesar... que nenhuma molequinha...
nenhum íon... ionzinho de cloro... de sódio ou de prata estão livres na
solução... estão... estão sempre... por mínimo que seja até a gente se
dissolve... caiu na piscina tem um pouquinho de... ( ) dissolvido lá
dentro... eu sou muito pouco solúvel... mas tem sempre alguma... alguma
solubilidade sim... então o aspecto básico é o seguinte... um sal muito
pouco solúvel... a quantidade de íons que existe... vai ser
extremamente pequena... certo? a prova é que ele é muito pouco
solúvel... se vocês entenderam então... vão dizer... ah... quer dizer
que isso está ligado à solubilidade?... claro que sim... vai ser
extremamente pouco solúvel... continuando... se esse produto aqui... se
isso aqui é pequenininho... se isso aqui é pequenininho... vocês
concordam que isso aqui é bem pequeno... mas muito pequeno... é a tal
história né?... zero vírgula um elevado ao quadrado é zero vírgula zero
um que é menor que zer vírgula um... coisas pequenas quando você eleva
elas ao quadrado... são menores ainda... quanto mais o produto de
coisas pequenas o resultado é MENOR AINDA... pipocas... se isso aqui é
pequeno... agora... isso aqui... é grande ou pequeno?
AL.: grande...
grande... grande...
INF.: você não está
dividindo uma coisa pequena por uma coisa grande... esse número aqui
não é medida... não nenhum sentido em falar... nesse número tão pequeno
que ele é... então... sempre que isso acontecer... todas as vezes em
que -- agora observe uma coisa... observe um minutinho isso que eu
quero chamar a atenção -- será... que as variações aqui... vão alterar
variações aqui? vai se eu fizer uma pequena variação aqui em A... vai
alterar isso tudo? não... porque é tão pouquinho aqui... que você pode
até dobrar esse número que o dobro dele não chega a alterar isso
aqui... certo? em uma tonelada que tem soja em quilo (mudamos meio
quilo em uma tonelada) quer dizer... o caminhão não vai nem sentir...
não vai nem mudar a velocidade porque eu aumentei um pouquinho esse
troço... bom... muito bem... -- (é só pra dar uma idéia) -- ... toda
vez então que essa constante não é muito afetada por valores
extremamente grandes... tão grandes que a gente pode... considerar como
constante... a gente ENGLOBA esse número aqui... nessa constante... e
passamos a usar Kapa b vezes essa concentração de A xis B ípsilon...
igual a concentração de A menos elevado a xis vezes concentração de B
mais elevado a ípsilon... ora... todo mundo sabe que isso aqui é uma
constante... não vou ficar botando esse troço toda hora... né? então a
gente dá o que chamamos de uma regra da substituição... se uma coisa é
igual a outra... a gente bota a outra no lugar da outra e esquece...
então... a gente pode substituir tudo isso aqui por um... uma constante
K... qualquer... significando apenas agora ( )... chegou a luz... meu
Deus... ele está querendo dizer pra mim... que DADO UM COMPOSTO POUCO
SOLÚVEL... QUE EXISTE... UMA CONSTANTE K CONSTANTE... que é o produto
dos íons que aparece naquela solução... é ou não é ca...? acabamos
concluindo isso... já que isso aqui não interfere... a gente coloca o
produto dos íons... sempre constante... da mesma forma... que vocês
engoliram sem eu mostrar... isso aqui... ó... H2O está dando H mais...
OH menos em equilíbrio... a constante de dissociação da água... water
em inglês... daria a concentração de H mais... OH menos vezes...
concentração... desculpe... perdão aqui... aqui... não é nada não...
concentração de H2O... MAS essa concentração de H2O é TÃO GRANDE quando
comparada com esses dois... que a gente resolveu não falar em constante
de (ionização) de água... você vê... não tem (termo pra isso)... tem...
o quê? produto iônico... que ele pegou esse... H2O... jogou aqui... e
chamou esse produto de H2O de KW... então... KW passou a ser
concentração de H mais vezes o H menos... que ele mediu... e deu dez a
menos... catorze... ( ) por isso é que a gente sabe que... poxa...
qualquer quantidade... de água... tem sempre o quê? dez a menos
catorze... por isso que não muda... será sempre dez a menos catorze...
porque isso aqui... agora é uma... constante... só depende da
temperatura... mas a temperatura muda... todos nós sabemos que qualquer
constante... mas qualquer constante em equilíbrio... é função da
temperatura... então... isso já vem pra cá... ó... não precisa separar
nem dizer pra ninguém... se na água é um caso como outro qualquer... --
continuemos a jogada que eu quero chegar lá... -- então... se ( )
apresentados... ah... não com uma constante em equilíbrio... -- ah...
até vocês já ouviram falar isso -- produto iônico da água... não é
isso? pronto... aqui vocês acabaram de ser... apresentados... a também
um produto de íons... só que esse produto de íons... já que não é uma
água especificamente... vai nos interessar por outro motivo... este
sal... eu estou interessado na sua o quê?
AL.: solubilidade...
INF.: solubilidade...
então... a gente passou a chamar este produto... de íons... tá...
elevado a este expoente que vocês sabem por quê... este expoente...
problema de interação entre um e outro... simplesmente a gente chama a
este produto de produto TS... produto de solubilidade... nada mais é do
que concentração de íons correspondentes elevados... à atomicidade
desses íons na molécula do sal... correspondente... com isso...
gente... a gente percebe que esse produto de solubilidade seria uma
constante... pergunto a vocês... nós sabemos... se isso aqui é
constante... o que que vai acontecer... se... na realidade... eu tiver
uma solução em que eese produto é menor que TS? que que essa solução
tem? vamos supor... estou mostrando aqui um... vidro... totalmente
preto... digo... lá dentro... eu tenho uma solução de cloreto de
prata... estou dizendo isso pra vocês... aí... eu... vejam bem a
pergunta... hein... tá? vocês não estão (entendendo) aqui dentro
nada... eu só digo pra vocês... aqui dentro tem uma solução de cloreto
de prata... e digo pra vocês... que... o produto de solubilidade do
cloreto de prata... faz de conta... tá? -- só de brincadeira... aqui
--... é sete... e eu digo que lá dentro eu tenho dois... uma
concentração igual a dois de prata e uma concentração igual a três de
cloro... e pergunto... lá dentro eu tenho uma ou duas fases? AL1 -
uma...}
AL.2: tem duas fases...}
INF.: bom... vamos
ver... o que é que significa... como é que vai saber? se perguntando...
vamos se perguntar... agora... duas fases... por quê?
AL.: porque ela devia
dissociar o produto sete... né? pelo que eu sei isso é alguma coisa
assim...
INF.: ao contrário...
né? tem menos do que o sete...
AL.: tem menos que
sete...
INF.: então... não
alcançarei sete ainda... então... está tudo solúvel... agora...
suponhamos que você colocasse por exemplo... eh::... vamos... vamos
(colocar uma coisa bonitinha aqui nove)... vamos imaginar que tivesse
colocado três... de prata... três de prata... e quatro... de cloro...
tá? imaginem que eu coloquei três de prata e quatro de cloro... que que
ia acontecer? eu ia ter uma precipi-ta-ção... por quê? porque o produto
tem que ser... quanto? no máximo... nove... significa que como não pode
ficar mais que nove... que a constante é aquele produto lá... não pode
ultrapassar aquela constsnte de equilíbrio... o excesso vai ter que
precipitar... de tal modo que o produto seja igual... a nove...
AL.:( )
INF.: exatamente...
fase que eu tô perguntando é que você teria lá uma solubilidade de uma
fase só... você olhando... você vê um troço no chão e aqui uma solução
que é uma fase só... fase e isso... fase líquida... fase sólida... duas
fases... concorrentes... nada de ( )... bom... então só pra lembrar
agora... um minutinho... só... agora... QUANTO é... QUE PRECIPITAVA...
se eu misturar três e quatro e o produto... for nove... quanto ele
precipita? pensa um pouquinho... se a gente não sabe... eu digo...
bom... vai ter que sair alguma coisa... não vai? não vai ter que sair
alguma coisa?
AL.: vai...
INF.: bom... vai sair
pra cada prata KW sai quantos cloros? pra precipitar?
AL.1: dois, né? }
AL.2: um... }
INF.: não é AgCl
gente? hein... não é AgCl? então... meu Deus... se eu tenho um braço
só... não posso sair dois braços num cara que foi... quando eu saio...
sai dois braços em vez de três... então... pra cada prata que sair de
junção... sair... tem que arranjar um junto com ela um cloro pra formar
outro cloreto de prata... OK? então... eu pergunto... e o que fica vai
ter que ficar com o produto igual a...
AL.: nove...
INF.: nove...
então... eu sei que se sair X de prata... sai quanto de cloro?
AL.: X...
INF.: X... também...
quanto tinha de prata no início?
AL.: três...
INF.: saiu quanto?
AL.: quatro...
INF.:X...
AL.: X...}
INF.: certo? saiu
X... quanto ficou? três menos X... se tinha} três saiu ficou três menos
X certo? quanto tinha de cloro?}
AL.: quatro...
INF.: quanto teve de
sair também?
AL.: X...
INF.: quantos aí tem
que ser igual?
AL.: a nove...
AL.: o produto iônico
dos dois caras... aqui é prata que ficou na solção... aqui o cloro que
ficou na solução... tem que ser valores tais cujo o produto seja igual
a?
AL.: nove...
INF.: nove...
então... eu coloco aqui uma variável que eu não conheço... certo?
justamente porque através dela é que eu vou tirar desse cara... uma
quantidade TAL que me permita ter esta produto igual a nove... então
pergunto... só um minutinho só... quanto de cloreto de prata ele vai
precipitar?
AL.: X...}
INF.: X... por quê?
porque X de a... de prata com X de cloro dá X} de AgCl... esse X eu
estou falando em número de moléculas...} porque uma prata com um cloro
faz UM AgCl... certo?}
AL.: certo...
INF.: então aqui...
a... a... nossa soma é um mais um dá um... porque nós estamos falando
em moléculas... uma molécula quando junta com outra ela forma uma
terce... outra molécula... tá? eu podia ter um troço diferente... um Ca
com dois Cl formando CaCl2... então eu teria X de Ca com dois X de Cl
dando um X de CaCl2... porque esse X que eu estou me referindo... são
moléculas só que aqui é uma molécula... ( ) íon de cálcio... aqui...
dois íons de... cloro... e aqui formaram uma molécula... entre aspas...
muito furada de CaCl2... tá? a idéia é fundamental que eu estou
querendo chamar a atenção (realmente esse)... não tentem... eh...
seguir o caminho... que a gente... eh... mais lógico entre aspas do que
está sendo solicitado por nós... existe um caminho... é o racional...
mais nada (se você tem que o produto de duas coisas ser igual a nove...
no máximo igual a nove... se você tem valores MAIORES que nove... não
tente subtrair daqui não... porque existe uma LEI por trás disso)...
esses número aqui não têm nenhum significado... esse pode ser
abóbora... esse pode ser... ( )... não interessa o significado deles...
que interessa é que se esse produto de abóbora vezes ( ) for maior do
que nove... isso não pode ocorrer... certo? porque o produto de
solubilidade deste composto é nove... estou supondo que seja nove...
então se você botar uma quantidade de cloreto de prata maior... ou
seja... que daria íons que dê um produto maior do que nove... você não
vai conseguir dissolver... certo? você só vai conseguir dissolver uma
quantidade tal... cujo produto seja igual a...
AL.1: nove...
AL.1: mas não vai dissolver ( )
INF.: hein?
AL.: não vai
dissolver ( )
INF.: vai dissolver
uma parte cujo o produto é nove... e o resto fica no fundo... não
dissolvido...
AL.: é claro que tem
uma parte ( )
INF.: sim... agora...
observe o seguinte... imaginem que vocês têm aqui a água... neste
vaso... tá? água por aqui... toda... pode ser... esta abstração
matemática...
AL.: um ( )
matemática...
INF.:arranca... pega
uma pratinha... uma prata e outra... e um clorinho e joga lá dentro...
vai conseguir um produto igual a nove?
AL.: não...
INF.: não... então...
o que acontece... essa prata vai ter cloro... então?
AL.: não...
INF.:por isso que
quando você coloca concentrações TAIS que o produto não seja igual a
nove... seja... quando as... os... os... produtos das concentrações são
menores que o produto da solubilidade... você tem uma so-lu-ção... sal
de cozinha na água... vai tacando... não tem problema... vai
dissolvendo... quando chegar... a uma concentração tal que te dê uma
total de trinta e seis gramas de sal por cem gramas... o que acontece?
solução fica saturada e começa a precipitar sal de cozinha... por quê?
você alcançou o produto de solubilidade do sal de cozinha em água...
então... está feita a correlação que você perguntou na última aula...
entre solubilidade e a parte da cinética... é tudo a mesma coisa... vai
ser triste... triste entre aspas... é ótimo... na hora em que a gente
perceber que todas as coisas... mas também seria possível de perceber
isso antes de conhecer as coisas... que todas as coisas são uma só...
tá? não existe nenhuma diferença... em nenhum fenômeno... tá ( ) não
existe nenhuma diferença nenhuma... nenhuma... sempre existe uma força
motriz... sempre existe uma resistência a essa força e... aí... aparece
um fluxo... isso é geral... geral... veja ( ) existe delta T de um
fluxo de temperatura... existe um... uma diferença de concentração...
existe uma permeabilidade também numa ( ) e sempre... sempre que você
tiver uma diferença... existe uma diferença de altura... existe uma
água caindo... através de uma resistência... sempre que você tiver uma
diferença de potencial... qualquer... diferença de força motriz...
sempre essa força vai atuar em cima de uma resistência... porque senão
não tem nem sentido... essa força... como é que pode... atuar... uma
força atual em cima de algo que não existe... tá? é aquela velha
história... pega um tijolo... bota um barbante no tijolo... faz um
elefante puxar... e faz um pintinho puxar... a tensão... aqui...
independe do... do elefante e do pintinho é só função do ( ) do
tijolo... ninguém pode fazer mais força do que a resistência... que
existe no troço... então... se uma força não tem resistência... não tem
força... nenhuma... então... pra que existem as leis da natureza... em
todas elas... existe uma força... existe uma RESISTÊnCIA... e aí ocorre
um fenômeno... geralmente um fenômeno de fluxo... sempre... um órbita (
)... um troço qualquer... sempre uma diferença de potencial que aceita
um meio oferecendo uma resistência... por menor que seja essa
resistência então... bem... voltando ao... ao nosso aspecto... vamos
ver se vocês conseguiram entender esse troço... o que eu quero dizer é
que enquanto você vai colocando íons... tá... em determinado produto...
reparem que vocês... deviam estar grilados em alguma coisa aqui... você
diz o... " ( ) Paulo... tem um negócio aí que eu não consegui
entender"... talvez fosse uma pergunta interessante... pipocas... se X
é igual... porque... X não pode ser diferente de X? a quantidade de
prata vai ser diferente da quantidade de cloro... né? troço
esquisito... e é exatamente isso... isso que vocês estão vendo aqui é o
que nós chamaríamos de... efeito... do íon... (comum)... olhe...
Eduardo... pera aí... tá legal... isso aí eu... sei até que eu... não
sei o que é... mas... você vai explicar o que eu entendi... mas...
então... antes de você acabar com esse troço... ensinou um troço que eu
não entendi... esta noção tá dando choque... "se tem mais carga
negativa do que positiva tá dando choque"... eu digo... não... o que
pode estar acontecendo é que fatalmente vai... ou... ao... ao acontecer
isso existem outros índices nessa solção... e eu só estou preocupado...
tá? com esses dois... é claro que existe alguma coisa pra compensar o
Cl menos... um H mais... certo? ou um outro íon qualquer pra
compensar... claro que solução que não pode dar choque... mas como
estou preocupado apenas com um produto de solubilidade do AgCl... eu me
esqueço dos outros todos... e estou preocupado apenas com a
concentração deles... alguém não entendeu essa passagem? bom...
continuando... por isso que eu vou mostrar algo pra vocês... imaginem
que vocês têm uma solução de CaCl2... CaCl2... totalmente dissolvido na
água... ai... você vai ( ) tá linda... bonitinha... jóia... aí você
começa a colocar ali dentro CaCl2... vai botando... vai botando...
chega a um ponto em que você satura... está bom... chega um ponto que
você satura solução... não é? dali em diante... se você botar mais
CaCl2 que que vai acontecer? vai precipitar... eu vou tentar mostrar
agora um troço interessante... por que que precipitou... hein?
porque... a concentração daquele Ca que estava ali... né?... na...
na... na tal saturação vezes a concentração de Cl que estava ali...
alcançou o produto de solubilidade de CaCl2... dali em diante... o que
você botar ali no meio não se dissolve mais... se precipita... certo...
aí alguém me pergunta "vem cá... por que que quando eu boto água...
dissolve ( )?"... digo "muito simples... quando você... bota água...
você diminui a concentração desses caras... baixa o índice de
solubilidade... dissolve novamente... agora... vamos imaginar que eu
estou botando água... --só fiz esse preâmbulo-zinho pra vocês...
perceberem porque acontece... esse fenômeno...}
AL.: vem cá... ( )
Paulo...}
e se eu puser outra substância... por exemplo... ( )
INF.:se você botar
outra substância... que tiver um ÍON COMUM... acontece... se não tiver
um íon comunão... se não tiver íon comum... ele não quer saber...
aqui... aqui a nossa teoria é... é... baseada nessa... nessa
afirmativa... agora... SE... EU COLOCAR uma outra substância que tiver
cálcio ou uma outra substância que tiver CLORO... aí eu vou pra
precipitar o cloreto de cálcio... se eu botar... por exemplo... HCl...
aí dentro eu não estou botando cálcio... tou?... mas estou botando Cl
menos... então... ao botar Cl... eu estou aumentando esta
concentra-ção... e o produto... portanto... vai aumentar... claro...
toda vez que tiver dois números multiplicados um pelo outro... se você
aumentar um deles... o produto aumenta... isso... é... é... regra de
produto... inexorável... certo? bom... de qualqueer forma... (eu queria
mostrar o seguinte)... haveria constância... esse aspecto aqui é o mais
importante de todos... se você colocar um íon comum... você vai
modificar a... as... condições de solução... então... vocês reparem que
produto de solubilidade tem um conceitozinho a mais... tá? e o produto
dos dois é que é constante... como vocês já deviam esperar... porque
vocês entre aspas... são doutores em PH... e vocês sabem... que em
qualquer situação este produto é igual a quanto?... com a substância
pura... vê se você saca o negócio... tá? o nove... foi medido com a
substância pura...
AL.: dez a menos
catorze...
INF.: tanto é que
quando vocês sabem que este aqui é dez a menos dez... quanto é esse de
cá?
AL.: ( )
INF.:mostrando que
eles podem ter concentrações diferentes... porém o produto é o...
mesmo... LÁ TAMBÉM... não é obrigado a ter a mesma quantidade de cloro
e a mesma quantidade de prata... não é obrigado... pode ser
diferente... mas fatalmente é que eu tô com aqui está com a mesma que
ali... ó... com outra substância no meio... misturada... que não estará
afetando este troço daqui...
AL.: quer dizer que o
produto do íon comum é que faz...
INF.: precipitar as
duas coisas...}
AL.: não ( )... é
isso?}
INF.: não... ao
contrário... igual a nove... é sempre... então... vamos repetir...
igual a nove é que você tem que fixar ao contrário...
AL.: ( ) olha a gente
pode pensar que... tem mais cloro do que prata...
INF.: e tem... não...
pode pensar não... tem mais cloro do que prata... aqui... estando igual
àquele X}
AL.: ( ) tem um íon
comum?}
INF.: não... não...
vou repetir então... o nove é uma coisa chamada produto de
solubilidade... certo? que foi medido... com a substância pura... ( )
tá... o nove foi medido com uma substância pura... mas uma vez
medido... ele não muda mais... por quê? fica uma... constante...
então... essa pergunta... você não faça mais a você mesma... assuma...
desde o momento que nove/oito é o que se chama produto de solubilidade
daquele cara... mas... pra obter nove... tem várias maneiras de obter
nove... né? eu posso ter... três vezes três dá nove... zero três vezes
trinta também dá nove... existem várias maneiras diferentes de ter um
produto igual a nove... para ser mais claro... uma infinidade de
possibilidades... então... QUANDO... um minutinho aí... quando as duas
concentrações forem iguais... ou seja... quando as concentrações forem
RAÍZES do produto de solubilidade... tá? nesse caso estamos falando de
um composto... puro... quer dizer... tá falando apenas de ter colocado
o AgCl na água... certo?
AL.: certo...
INF.: mas quando as
concentrações forem diferentes... aí é que vem a outra fase... é porque
eu tenho lá dentro um outro composto que tem um íon comum.
AL.: ah... então é
por isso...
INF.: certo... seria
impossível eh... que você pegar prata com prata com cloro... você vai
ver que vai sobrar cloro... esse cloro não pode ter vindo de um cloreto
de prata...
AL.: deve ter vindo
de um HCl...
INF.: de um HCl... de
um banana Cl... de um troço qualquer que tenha Cl... então... como eu
digo é que... quando você... mas você não muda... percebeu? você não
muda esse número aqui... por isso... que você consegue... atenção...
agora... hein... ((risos)) por isso que você consegue... o seguinte...
se você tem aqui agora uma solução de CaCl2... eu posso precipitar o
CaCl2 sem colocar lá dentro CaCl2... certo?
AL.: certo...
INF.: não basta eu
passar por quê? Cloro... por exemplo... ou algo que tenha cálcio... e
vai precipitar o CaCl2... porque eu vou alcançar este produto aqui...
NÃO BOTANDO O Ca E Cl2... mas apenas botando um íon... comum...
AL.: não se
dissociar...
INF.: ah... aí vai (
) o seguinte... se ela não se dissociar é porque ELA tem um produto de
solubilidade menor que esse aqui... um minutinho... psiu... suponhamos
que eu tenha uma solução saturada de CaCl2... e eu jogo lá dentro
AgCl... que é que precipita... o CaCl2 ou AgCl?
AL.:CaCl2...
INF.: eu tenho uma
solução sa-turada... tá... de AgCl...
AL.: de AgCl? de AgCl?
INF.: é...
saturada... desculpe... de CaCl2... saturada de CaCl2... significa que
eu tenho Cl2 a danar... não tenho... hein? coloco lá dentro UMA
molequinha de AgCl... quem é que precipita?
AL.: Cl... Cl...
INF.: quem?
AL.1: Cl...}
AL.1: CaCl...}
INF.: Cl... porque o
AgCl tem o produto de solubilidade muito menor que CaCl2... e como tem
muito Cl... Ag não tem não... Ag... tem um agezinho só... certo?... mas
todo o Cl desse cara aqui... já é suficiente pra estourar o produto de
solubilidade... de modo que... aqui o Cl precipita...
AL.: mas vai... vai
precipitar até quando?
INF.: até que o...
o... produto... fique... mas aqui você botou um só parou... você botou
um só precipitou... já ultrapassou de muito... o produto de
solubilidade... é capaz até... de ser suficiente pra também... ao
menos... precipitar um pouquinho de CaCl2... certo?
AL.: (Zé Paulo)...
INF.: fala...
AL.: como é que você
sabe {que o AgCl é menor?
INF.:{que o AgCl é
menor?
ah... sim... pois é... isso aí é um conceitozinho um pouco maior... é
que nós sabemos que os cloretos... por decoreba... aquele negócio que
eu falei... passear de noite... você... antes de sair com o namorado...
dar uma olhadinha... é o seguinte... os cloretos de prata... chumbo e (
) são insolúveis... prata... chumbo e ( ) são insolúveis... todos os
outros demais cloretos são solúveis... tá? agora... pergunto agora...
aquilo lá não é uma cascata é muito grande? quando a gente está bem por
dentro agora do assunto? tem sentido falar... o que o cara quer dizer
com solúveis... muito solúveis... pouco solúveis? apenas um conceito
relativo... porque TUDO É SOLÚVEL... só que tem um limite... um mais
alto... outro... outro mais baixo... AgCl é considerado insolúvel
porque o que fica de AgCl é tão ( ) acho que é dez a menos vinte e
sete... um troço tão irrisório que... a gente não considera... entendeu
qual é a jogada? então... quando se tem aquele conceito de solúvel...
pouco solúvel e insolúvel... mas... não existe esse insolúvel... isso
aqui é uma colher de chá que a gente dá em termos de... de... medida...
é tão pouco solúvel que você considera como se não tivesse solubilizado
porque... o que tem na solução naqueles íons não vai atrapalhar
ninguém... você pode comer quilos de: desse troço que não vai... a
prata não vai te perturbar... certo? então você não tem uma
concentração que te atue suficientemente... por isso a gente diz que...
existem compostos solúveis... alguns pouco solúveis e outros totalmente
insolúveis... esses totalmente insolúveis são totalmente insolúveis?
AL.: não...
INF.:a prova é que
quando se alcança o grau de solubilidade máxima... ele passa a ser
insolúvel... então... o conceito de solubilidade é um conceito
relativo... tá? um conceito político e um conceito relativo... agora...
em relação a nós... é que nós definimos o que é solubilidade... a gente
aqui diz... ó... daqui até aqui é muito solúvel... daqui até aqui é
pouco solúvel... daqui até ali é... insolúvel...
AL.: mas... Zé
Paulo...
INF.: e é preciso...
AL.: mas... Zé
Paulo...
INF.: só um minutinho
só... que todo mundo fique de acordo... certo? se tiver um cara em
desacordo... bagunçou o coreto... é uma de-fi-ni-ção... é uma... como
uma convenção... que tal?
AL.:aquele negócio
que você falou que tem que ser... muito solúvel... quer dizer... a
gente... às vezes não é questão da gente de ( )
INF.:não...
AL.: nem o álcool com
água... por exemplo? ele continua...
INF.:mas nós não
acabamos de ver que... imagine o HCl... o NaCl... NaCl não é... você
não usa um? você não usa álcool igual a um? se botar uma massa de ( )
você entrou ( )... se ele fosse sempre toda vida solúvel não tinha
salina ( )... certo? tudo tem um produto de solubilidade... todas as
coisas têm um produto de solubilidade... só que uns têm tão grande que
você pode ( )
AL.:quer dizer que a
evaporação é você exprimir a concentração( ) que evapore a...
INF.: é:: não é que
evapore a água toda... não... pôxa... vou esperar... se você fosse
evaporar a água toda... o nosso sal não prestava... ia precipitar o
cloreto de potássio... o cloreto de magnésio... tudo sal... o
microscópio ( ) não é o sal de cozinha... inclusive a água mãe das
salinas é concentrada até a uma condição tal... que só precipita sal
NaCl... porque lá tem potássio... tem magnésio... uma pá desses
caras... só interessa a concentração... que precipita o NaCl... depois
nego joga fora... retira ( ) eles tiram o sal que tá precipitado e
aquela água mãe nego joga fora... ainda tem sal naquela água mãe...
então... a idéia básica é a seguinte... eu queria chamar a atenção...
pra um fator só... aliás... dois fatores... primeiro... lembrar a vocês
que as características de pulga estão começando a aparecer...
AL.:que pulga? pulga?
INF.:não... eu
considero a pulga... quer dizer... é brincadeira... é claro que não se
pode exacerbar... ( )... não podemos exacerbar as palavras senão a
gente entra numa de... né... de horror e... não é essa a intenção...
mas... por exemplo... (vamos apresentar um exemplo que deve ter algum
motivo)... o negócio é o seguinte... eu estou querendo colocar a
seguinte situação... há uma tendência... à proporção que a gente está
muito longe do... do inimigo... a gente... não dá muita importância...
à proporção que vai se aproximando do inimigo... no... até o ponto do
crítico... a gente começa... a... se questionar inconscientemente sobre
aquele... aquela parede se vai estourar... se vai passar por baixo...
se vai passar por cima e a parede vai chegando... né? e há... uma
necessidade muito importante... de você tomar uma decisão... antes da
parede chegar... senão faz que nem um amigo meu que é ( ) de lambreta e
a... fazia assim... puxava pra lá... puxava pra cá ((risos)) que saiu
aqui... ó... que estava tão indeciso pra que lado ia que acabou
passando sobre o negócio... então... tem que se chegar... um momento...
nem que seja um minutinho... antes... ( ) pra gente tomar uma decisão
porque senão não dá tempo mais... então quando as pessoas
inconscientemente... percebem esse troço... há alguma tendência quase
natural... dá uma amenizadinha muito comum na gente em alguns momentos
quanto mais nesse negócio de pressão maior... então é a hora ( )...
então é preciso só que sem que se modifique... sem que a gente
modifique nosso modo de pensar... mas vale a pena a gente prestar
atenção... a esse... a esse sintoma... que pode ser muito importante um
diazinho... né? que é que tem mais? nada... agora quando as coisas...
só se perceber que elas estão se perpetuando... é um processo ruim com
certeza... não é só esse... não... esse é um exemplo... esse vale pelo
outro... tá? só pra... tentar mostrar como é que a gente vai fugir...
aí acontece o reverso da medalha... quando se começa a chegar muito
perto... aí passa a ter a tal consciência... aí o cara vira noite... e
não dorme... e... fica preocupado e se dedica etc. e tal... é o tal
aspecto que eu falei pra vocês... há a possibilidade tão grande... que
aquela até o ratinho encurralado que ataca a cobra... nunca viram
isso... não? ( ) ratinho foge... foge... foge... até quando a cobra e
põe ele na parede... aí o ratinho vira fera... e às vezes se salva...
AL.:( )
INF.:é claro... e o
ponto mais BACANA é o aspecto é... da história de ( ) talvez... mas é
que em muitos casos o ratinho se salva... eu já vi muitos caras
chegarem no último dia do vestibular e passar... realmente é no
desespero do ratinho e tem gente que consegue chamar a adrenalina de
dentro e dar um salto ( )... eu... por exemplo... é terrível... eu já
pulei de um edifício para o outro... não era grande não... não era a
distância não era terrível não... apenas tinha que ter... né... pra
pular... porque oito andares... mas acontece que eu estava não sei
como... jogando bola na rua... de repente eu me vejo com a bola na mão
e a patrulha na frente... aquele negócio de bomba... né? você corre e a
bomba fica contigo... sim... porque eu não larguei a bola... não
larguei... saí correndo e os caras vieram atrás de mim... aí subi a
escada pra entrar em casa... entrei no edifício... subi pela porta...
não sei por que cargas d''agua passei da porta... não entrei...
((risos)) bom... aí o cara que estava ( ) continuou... quando cheguei
lá em cima... não ia entrar na casa dos outros... estava sem bola... aí
pulei... o cara ficou parado... olhando... ((risos)) o garotinho com a
bola e vice-versa... mas eu nunca faria isso em condições normais...
sem o medo que ele estava possuído eu nunca teria ( ) não era ( ) o
grande obstáculo... não... mas era perigoso... eu tinha que... tinha
paredão aqui... e paredão aqui... tinha que colocar pra lá e cair do
outro lado... é na hora do perigo que a gente faz um negócio desses...
então pode ser que algumas adrenalinas escondidas aí sejam capazes de (
) trabalhar no seu corpo...
AL.: ( )
INF.:não é que
vocês... vocês... que vocês todos... né?
AL.:( )... adrenalina?
INF.: mas... não...
esse troço é um espelho... eu não sei se eu tô conseguindo transmitir
pra vocês ( ) a tranqüilidade... gente... eu estou falando aqui... está
muito barulho... entre setembro e outubro a barra pesa... OK...