« MAPA «
PROJETO NURC-RJ

Tema: "Meios de Comunicação"

Inquérito 0184

Locutor 211
Sexo feminino, 40 anos de idade, pais cariocas
Profissão: professora de matemática
Zona residencial: Norte

Data do registro: 31 de outubro de 1973

Duração: 40 minutos

Clique aqui e ouça a narração do texto


D
 Bom, a senhora poderia começar falando, eh, como é que a senhora faz pra se comunicar com uma pessoa que esteja em outro estado ou em outro ...
L
 Bom, se tiver telefone, né, (risos) eu me comunico por telefone, que é mais rápido, né? Eh (sup.)
D
 (sup.) Como seria essa fala pelo telefone?
L
 Como seria, no disco, né? No disco liga, eh, o número e mando chamar a pessoa e falo: alô? (risos) Tudo bem? (risos)
D
 Mas é fácil assim, é só discar e já atendeu ou tem outras (sup.)
L
 (sup./inint.) bom, se for DDD, DDD, né, aquele DDD, né, se não for daquele, tem que pedir à telefonista, né, a telefonista faz a ligação, aquela complicação, né? (riso)
D
 É mui... é muito difícil?
L
 É, quer dizer, difícil não, mas perde-se tempo, né (falha na gravação) o telefone, o negócio é isso que não é, não acho difícil eu acho meio trabalhoso porque perde-se muito tempo, às vezes: Vou chamar depois. Aí: daqui a uma hora eu chamo. E a gente fica naquela, esperando, né? Agora, outra maneira é carta, né? Escreve uma carta, mas eu não sou muito de escrever carta não. Eu acho carta muito ... Eu não gosto de me comunicar por carta, acho muito falho, a gente nunca diz bem como quer, nem o que quer. Eu, por exemplo, tenho uma irmã que é freira lá em Tefé, então, eu pouco escrevo pra ela, às vezes ela até reclama, mas quando ela vem eu gosto muito, mas eu gosto mais do contato direto. Até por telefone eu prefiro do que carta, mas às vezes eu escrevo, né? Agora outro meio de comunicação assim por estado (sup.)
D
 (sup.) Ainda sobre a carta. Como é que a senhora faz pra enviar essa carta? Que processos?
L
 Bom, aí eu vou ao correio, né, compro selo, boto o endereço, remetente, aquele negócio todo e boto lá, no, no lugar adequado, né? Só, né? (riso). Agora, tem aquela, tem essa nova, essa, como é que chama, orelhinha, né, essas caixas de correio na rua, né? Aí já vai ser um método novo, acho que por aqui ainda não tem, né, só na zona sul, ainda não vi por aqui. Aí pode ser que eu me anime a escrever mais, (riso) que também ir ao correio tem que, eh, aqui, por exemplo só tem correio na praça Saenz Peña, quer dizer que implica eu, eu pegar um carro, ou então tomar um ônibus, ou então na praça da Bandeira, mas não tem perto, né? Eu acho que devia haver assim mais correio perto das casas porque facilita mais, né?
D
 E existe modalidade diferente de carta (inint.) de maneira de enviar a carta, a senhora falou em, em, selo, né?
L
 Carimbo, né, também. Selo ou carimbo, né? Não conheço outra não. (risos) A outra não, eu não me lembro, vocês dizendo, eu me lembro, mas não me lembro não. É carimbada ou é selo.
D
 E a outra maneira mais rápida pelo correio?
L
 Telegrama, né? Telegrama, eu uso muito telegrama, aliás, uso mais que a carta. Porque telegrama a gente, às vezes, eh, uma coisa premente tem que fazer, né, um casamento que não pode ir, aí eu uso um telegrama.
D
 Como é que a senhora faz pra enviar um telegrama?
L
 Um telegrama, eu vou lá ao correio ou eu tenho a fórmula em casa, às vezes eu tenho. Se eu tenho preencho em casa mesmo e levo lá. Se não tenho peço lá, na hora, aquela fórmula, né, escrevo, dou pro homem, ele calcula quanto é pelo número de palavras, né, e eu pago e pronto, vou me embora. Também aí não tem selo nem carimbo, né, que eu veja.
D
 Agora a senhora bo... a senhora escreveu a sua carta ou passou seu telegrama e botou no correio. E pra chegar ao remetente, à pessoa que vai receber, como é que, que a senhora, como é que acontece, aí?
L
 Isso eu não vejo, né? Como acontece? Bom, se for de, por avião, se for via aérea, né? Geralmente é por avião (inint.) eu, eu, geralmente as poucas vezes que ponho é por avião.
D
 E como é que chega às, às mãos da pessoa a quem a senhora enviou a carta?
L
 Bom, aí é na cidade, né, onde tem, tem o correio e que distribui. Chega pelo correio aéreo, né, no, no correio da cidade e lá é redistribuída, né? (período de silêncio) Mas em Tefé por exemplo não tem correio assim na cidade, então chega lá o, demora e, e, e, esperar que tenha um avião pra lá, aí quando o avião vai pra lá leva. Tem lugares que não têm correio, né? (sup.)
D
 (sup.) Certo, mas chegando no correio dessa cidade, por exemplo, tem uma pessoa que vai ter que apanhar a carta no correio e vai ... Como é que se chama essa pessoa?
L
 (sup.) Ah, é, é tem ... Carteiro. Bom, aqui também é carteiro que traz, né? O meu carteiro traz. Ele é conhecido já, já avisa na rua quando encontra a gente: Botei carta lá, heim? (risos) Tem carta de, de tal lugar, ele já vai anunciando quando encontra a gente pela rua. Tenho esse meu irmão que está nos Estados Unidos, ele há quatro anos está lá, né, então quando ele foi o carteiro tinha uma, era vestido assim mal, acho, porque ele estranhou tanto quando viu o carteiro aqui: Puxa, como o carteiro melhorou! Uma roupa melhor! (risos) Eu, por exemplo, não notei isso, né (inint.) aos poucos, mas ele logo notou. Ele vem muito aqui em casa ver ... Sempre tenho um, um, irmão fora, né?
D
 Tá. E que outras coisas poderiam ser enviadas pelo correio?
L
 Ah, nós enviamos muito objetos, às vezes a minha irmã leva alguns remédios prá lá, em caixas grandes, mas vão pela FAB, né, aí já é (sup.)
D
 (sup) Como é que se faz assim?
L
 Embrulhamos as caixas, botamos o endereço, aquilo tudo, levamos na, no, aí nós levamos no colégio das freiras aqui e elas é que levam lá pra FAB, e a FAB então leva. Quando chega lá, avisa e as irmãs do colégio mandam buscar. Manda muito volume prá lá ou remédio ou é roupa ou qualquer coisa assim, né, pro pessoal de lá. Dinheiro também se manda, né, também, pelo correio (sup.)
D
 (sup.) Como? (sup.)
L
 (sup.) Mas dinheiro quando ... Ou a gente manda em cheque pelo banco ou então aquele envelope transparente com dinheiro, mas aquele eu não uso muito não. Eu, pra falar a verdade nunca usei aquilo. Eu uso sempre che... cheque. Se tiver que mandar, mando por cheque pro banco (sup.)
D
 (sup.) É um envelope especial?
L
 (inint.) em cheque a gente manda direto pelo banco, né?
D
 Mas pe... (inint./sup.)
L
 (sup.) Pelo banco. Não, pelo correio acho que nunca mandei não. Mando por banco (inint.) mando, o banco lá que trata de dar pelo, pela agência que tem no lugar, né, pelo ... Direto pelo correio não mando não. Justamente eu mando em cheque pra não haver esse problema do correio, né, porque nem sempre, sei lá, a gente sempre acha que pode não chegar, fica em dúvida, né, não confia muito não. (risos) Correio, infelizmente, né, o correio aqui às vezes não entrega as coisas, não se recebe (sup.)
D
 (sup.) Mas existe uma moda... uma modalidade de carta que, pelo menos, é mais garantida que a (sup.)
L
 (sup.) Ah, sim, registrada, né?
D
 Hum, hum.
L
 É registrada. Já aconteceu muito da gente mandar carta registrada e não chegar.
D
 Já?
L
 Lá, pra, pra lugar assim mais longe às vezes não chega, né? Mesmo pros Estados Unidos nós mandamos carta e não chegou. Poucas, né? Sempre se manda registrada pra lá. Esse meu irmão, quando estava lá, sempre se mandava: Mamãe, manda! Mamãe! Toda semana quase escrevia, alguma não chegava. Agora, de lá pra cá sempre chegaram. Acho que ... Daqui pra lá, às vezes, mesmo registrada não chegava. Sei lá, você tem uma segurança, né? Mas eu não acho, assim tanta segurança não. Aqui já tem acontecido casos, né, de não chegar.
D
 Qual o outro meio de se comunicar com uma pessoa à distância?
L
 Além do telefone, carta, telegrama (sup.)
D
 (sup.) Telefone. Como é que seria isso?
L
 Telefone eu já falei, né?
D
 É, mas a senhora pode falar mais um pouco.
L
 Telefone, eh, é que, como seria a conversa, é isso?
D
 Não (sup.)
L
 (sup.) Que o telefone ou disca direto, DDD, né, ou então liga pra telefonista, diz que quer falar com o número tal, de tal lugar. Aí ela diz: ah, chamarei depois (sup.)
D
 (sup.) Fica aguardando.
L
 E fica aguardando ela ligar. Quando ela liga: foi feita a ligação, pode falar. Aí a gente começa a falar. Às vezes está meio fraco do lado de lá, diz que não está ouvindo, ela melhora a ligação, aí ouve, né? Eu falo mais é pra Friburgo. Tem uma comadre de mamãe que mora lá, aí nós falamos. É assim, chama a telefonista, pede pra chamar aquele número. Aí, às vezes ela, ela liga na hora, muitas vezes liga na hora, outras vezes não liga na hora, né? Espera: ah, agora estão ocupados (inint.) é sempre pra longe que vocês estão falando, nunca é pra perto não, né?
D
 Não, é indiferente. Quais as partes de um telefone, a senhora poderia descrever?
L
 O telefone tem, eh, a parte que se fala, né, que é o fone mesmo, né, e a que ouve, né. E a parte do aparelho que disca, dá o sinal, mas os nomes específicos eu não sei não. (risos)
D
 Isso o telefone que a senhora tem em casa, né? (sup.)
L
 (sup.) É.
D
 E quando a senhora quer telefonar na rua. O processo é o mesmo ou é diferente?
L
 Na rua tem aquela parte de moeda, né? O orelhão, né? A gente usa. Eu uso muito pouco, sabe? Pra falar com franqueza eu não, eu uso pouco, mas já tenho usado. Então, eu tenho sempre aquelas moedas. De vez em quando a gente, quando troco, troco logo dez, que é pra nunca deixar de ter, né? Então eu ponho a moeda no lugar, espero dar o sinal, quando dá o sinal eu disco e aí é igual, né? A única diferença é mesmo a moeda e esperar o sinal, né? Que em casa a gente tira do gancho e espera o sinal, né? Mas eu não gosto muito de orelhão não, que eu dou um azar desgraçado. Quando eu vou, o, o orelhão, às vezes, está ruim, está com defeito, não sei que que tem. Algumas vezes eu falo, mas muitas vezes está ruim. Não sei se é porque eu passo em lugares difíceis, quer dizer, eu só uso orelhão em lugares assim mais afastados. No Campo Grande, onde eu trabalho, né, às vezes eu preciso, a minha escola não tem telefone ainda, vai ter no fim do ano mas ainda não tem. Então de lá eu falo às vezes, mas lá às vezes está com defeito. Lá, às vezes também em Sepetiba que eu tenho um sítio lá, então lá também às ve... es... esporadicamente se há assim um problema eu ligo de lá do orelhão. Lá eu tenho falado melhor. Mais o quê sobre telefone, (risos) que mais que podia (sup.)
D
 A senhora pode falar qualquer coisa que diga respeito à comunicação entre as pessoas. Como é que a senhora tem notícias do que que está acontecendo por aí?
L
 (sup.) Bom, com o jornal, né (inint.) mas aí, geralmente, não é, não é de pessoas diretamente chegadas, né? São assuntos mais gerais, política, né, ou problemas qualquer de educação, de escola eu vou, eu leio muito esta parte de, de educação, de cursos que saem, ou de reforma, assim, qualquer assunto sobre reforma geralmente eu leio, mas não é tudo que eu, que eu leio (sup./inint.)
D
 (sup.) O jornal é dividido em partes?
L
 É, em partes.
D
 Quais são as partes assim que o jornal apresenta?
L
 Política, né. Aquela parte de trabalho de contos, na coluna de domingo, né, que é maior. Parte de arte, de moda, eu vejo sempre um pouquinho de cada uma, quando eu vejo. E futebol não vejo não. Tem aquela parte de esporte, mas é a que eu vejo menos. Aqui em casa ninguém acompanha muito futebol, ninguém, (risos) porque o meu marido não é brasileiro, quer dizer que não é amante de futebol e eu também não, não é coisa assim de eu ter, manter interesse. Eu gosto de ver jogo do Brasil, assim, eu vejo, mas esses jogos comuns eu geralmente pulo aquela parte de esporte, de futebol principalmente, né?
D
 Como é que é assim a apresentação do jornal?
L
 Como (inint.) os títulos (sup.)
D
 (sup.) Títulos e (sup.)
L
 (sup.) Subtítulos
D
 E (sup.)
L
 (sup.) Artigo, né, sobre aquele assunto que está em cima. Disposição, disposição é em colunas, né? Anúncios, por exemplo, também às vezes eu vejo. Aí já é diferente, é quadrinhos, né?
D
 Como é que esse jornal é feito (inint./sup.)
L
 Ah, sim, jornal já vi fazer, né? Já visitei tipografias assim, (risos) aquela máquina, aqueles tipos, né, que imprimem. Eu já vi isso há muito tempo até foi com uma turma de escola primária. Tem um bocado de tempo, eu ainda era solteira, fui visitar uma impressão, uma tipografia, né, onde imprimiam jornal e revista e nós vimos uma parte, não vimos tudo não. Mas aqueles, aqueles moldes, né, das letras do, tinta também, em cima, depois põe uma por cima da outra e vai saindo aquilo, né? É muito interessante embora eu ache meio complicado, mas tenho uma idéia geral, né, não sei os detalhes não, mas deu pra eu ter uma idéia. Aquelas partes todas iguais saindo uma atrás da outra, depois muda aquela coisa debaixo e saem as outras.
D
 A senhora falou em revista. Qual é que seria a diferença entre uma revista e um jornal.
L
 Uma revista, acho que o tipo de papel é outro, né? Jornal é aquele tipo mais barato, né? Tamanho também. Uma revista não é do tamanho de um jornal, né? E a revista, jornal é todo dia, né, que são notícias mais, vamos dizer assim, quentes, né? A revista são reportagens feitas com antecedência sobre aquele assunto. Às vezes a pessoa já compra até a revista pra, porque sabe que tem um assunto relacionado com o que ele está interessado, né, ou então compra pra ver quais são os assuntos. Quando sai uma revista nova eu geralmente compro, por exemplo, aquela Mais, eu comprei pra ver se tinha alguma coisa diferente, né? O jornal a gente já sabe tudo como é, né? Só varia a, o tipo, assim, um jornal faz mais escândalo como O Dia, A Notícia, né, e outros são mais discretos, né, falam de assuntos mais, vamos dizer assim, mais intelectuais, né, exploram mais essa parte. E outros, como O Globo, é bem distribuído. Eu gosto d'O Globo porque fala de tudo, né?
D
 E além assim de, de jornal e revista, que outro tipo de coisa assim (sup.)
L
 (sup.) De comunicação? (sup.)
D
 (sup.) Se imprime (sup.)
L
 Ah, bom, imprime-se convite, né? E, que mais, livros, né? (sup.)
D
 (sup.) Livros. Fala alguma coisa (sup.)
L
 (sup.) Eu mesmo (inint.) agora acabei de ver um livro, um folheto assim que eu fiz que foi impresso.
D
 Que a senhora fez? (sup.)
L
 (sup.) Que eu fui apanhar. É, sobre divisão do INEP. Fui apanhar hoje até. Quer dizer, ali, eu por exemplo eu fiz o rascunho, depois foi batido à máquina, depois foi pra tipografia, eles fizeram a, desculpe, a diagrama... como é que chama, o diagramador fez aquele, disposição. Aí eu fui ver se estava certo, eu sempre ia ver se estava certo, sempre encontrava uns erros porque matemática, né, dá muita probabilidade de uma coisa não sair exatinho, né, como deve ser, então eu fiz umas duas revisões pra depois sair impresso. E assim mesmo não saiu bem como a gente queria porque, por causa de papel, né, economia de papel. Então às vezes uma explicação tinha que sair ao lado da conta e saiu embaixo por causa da disposição. Mas eu não vi fazer, mas vi as provas, né? Eles fazem aquelas provas, né, pra ver se está certo pra depois então botar na, fazer a última impressão, né?
D
 E a senhora poderia descrever assim como é que se apresenta um livro?
L
 As partes do livro? Por exemplo, prefá... (sup.)
D
 (sup.) É (sup.)
L
 (sup.) Primeiro a capa, né. Contracapa (sup.)
D
 (sup.) Hum (sup.)
L
 (sup.) Prefácio (sup.)
D
 (sup.) Hum (sup.)
L
 (sup.) E índice, às vezes é na frente, às vezes é atrás, né? E as páginas, né, e por capítulo, a introdu... geralmente tem uma introdução, né, depois vem, então, os capítulos, de acordo com o índice, né?
D
 A senhora poderia falar assim dos jornais que a senhora conhece aqui na Guanabara, que tem aqui na Guanabara?
L
 É o Jornal do Brasil, Globo, acho que outros mais, né? Diário de Notícias tem toda a parte de educação, geralmente, tem muito ali, né? Globo, Diário de Notícias, esses são os que eu uso, que eu vejo, que entram aqui em casa. Agora eu sei que tem O Dia, A Notícia. Outro eu não me lembro assim não, só vejo mais esses. Sei que há outros mas ... Jornal dos Esportes, né, também.
D
 E revistas assim que a senhora conhece.
L
 Ah, revista eu gosto muito da Cláudia. Compro sempre, Cláudia é a que eu gosto mais. (sup.)
D
 (sup.) Por causa dos assuntos (sup.)
L
 (sup.) É, eu acho que vêm assim muitos assuntos, e bem apresentados e assim agradável a disposição. Fala sobre ... Às vezes vem muita receita boa também, né, embora eu não sou, não vá muito à cozinha, mas quando eu vou eu gosto muito de, (risos) de ver umas receitas, né? Doce, né, doces (inint.) eu gostei muito de uma que tinha umas sugestões de festa de aniversário de criança. Tenho filhos, né, então pra sair daquela coisa de sempre, daquela mesa com doce, então vinha dizendo pra fazer um churrasco e o que as crianças fizessem. Sugestões interessantes que a Cláudia sempre tem assim umas coisas novas dentro de tudo o que se faz. Tem moda também, né? Tem partes também de psicologia, às vezes tem um artigozinho sobre criança.
D
 E sobre moda, existem revistas assim especializadas?
L
 Exi... existem, né? Revista de moda, por exemplo, eu, eu mesmo não compro porque minha costureira tem. (riso) Mas ela, ela usa Manequim, às vezes eu vejo lá Manequim. Tem aquela outra que é, é estrangeira, Burda, né? É, Burda, Burda, né? Eu não uso não, porque eu tenho uma costureira há muitos anos, sabe, então eu sempre vou lá e vejo lá, quer dizer que eu não me preocupo em comprar revista que tenha moda. Eu gosto mais que tenha assim coisas, é outras, outras coisas, de cozinha, de beleza às vezes, como é que se pinta, como é que se pinta os olhos, como é que se faz ... Embora eu não seja muito vaidosa, mas sempre é bom a gente saber, né, uma hora que quiser melhorar um pouco a fachada, (risos) tem ali uma orientação, né? Eu gosto ... O Cruzeiro eu já gostei mais. Atualmente eu não vejo mais O Cruzeiro não. Acho que a Cláudia supera muito. Manchete eu gosto também. Aquela também que vem sempre, eu compro no domingo às vezes aquelas notícias também da hora que saem. Como é o nome da revista, meu Deus? Ah, esqueci. Que vem sempre, eh, as notícias assim da última, mais atuais. E a revista Mais é só, eu só comprei umas duas vezes. Eu não achei assim tão boa quanto eu pensava não. Pela propaganda eu pensei que fosse melhor. Aquela Pais e Filhos também eu gosto. Também compro. Às vezes, não compro sempre não, mas de vez em quando eu compro.
D
 E sem, sem ser assim revista de, de notícia ou que fale de assuntos em geral e, e de moda, tem outro tipo de revista, né, que fica (sup.)
L
 (sup.) Tem revistas, por exemplo, educativas, né, diretamente ligada à escola, como Escola Viva, que é uma revista que tem assinatura pra escola, então eu leio na escola, que vai prá lá. Aquela do ensino do Rio Grande do Sul, Revista do Ensino, também tem lá. Às vezes, também eu consulto. Mas assim só especializada em educação. De outras especializadas eu não vejo, não leio não, mas tem, n'é? Mas eu uso mais ou dessas assim comuns, né, variadas ou então de educação.
D
 A senhora estava falando em propaganda, que a propaganda quando a senhora comprou não foi o que a senhora esperava pela propaganda. Qual é o papel dessa propaganda?
L
 Ah, o papel da propaganda é importantíssimo, né? (sup.)
D
 (sup.) Então fale (sup.)
L
 (sup.) Porque acho que a propaganda faz tudo ou quase tudo porque se não houvesse a propaganda não se comprava (sup.)
D
 (sup.) Quer? (sup.)
L
 (sup.) Fumar não, não fumo não, obrigada. Porque se não houver propaganda a gente não conhece, né? Eu acho a propaganda boa nesse ponto que leva a conhecer, mas acho também errada no ponto em que exagera e que não diz a verdade. Então, que a pessoa sempre tem que estar com o pé atrás, né? Embora, por isso que eu gosto de compra. Quando eu vejo pela propaganda eu compro pra ver se é mesmo aquilo. Às vezes é, né, às vezes não é. Na maioria das vezes a propaganda não é ver... não é autêntica, né?
D
 Eh, e em que termos essa propaganda funciona pra jornais e pra revistas? Como é que é feita a propaganda? Por que meios?
L
 Bom, a propaganda é feita, eh, em televisão, né, muito, rádio, em cartaz na rua também. A gente às vezes olha um cartaz, está parada num sinal, né, (risos) enquanto o sinal não abre estou olhando os cartazes, né? E de pessoas também, né? Uma pessoa que chega perto da outra e diz: eu comprei tal revista, muito boa. É uma forma de propaganda e geralmente é que mais, vamos dizer, é a que menos decepciona, né, porque a pessoa já viu. Se for uma pessoa que pensa mais ou menos como você, né? Eu vou, vou muito por pessoa. Sempre quando eu quero, hum, experimentar uma coisa nova eu sempre procuro saber se alguém já, já fez ou já viu dentro das minhas relações pra já ir com mais certeza, se é bom ou se não é. Às vezes deixo até de comprar se a pessoa diz assim: ih, não compra não que é uma droga! Até carro, né? Carro por exemplo a gente quer, está querendo ver um carro, então saiu um carro novo, você acha lindo, aí vem outro: ih, não compra não, é horrível! Não sei quem comprou, é uma droga, uma lataria! Então a gente já deixa de comprar com a propaganda, né? Embora na televisão a propaganda seja sempre favorável, né? A propaganda eu acho que é a alma de tudo, né? Sem propaganda então acho que assim na cidade não se consegue nada. Porque há coisas muito boas que não são conhecidas por causa de propaganda, né? E outras que nem por isso são tão boas e pela propaganda é muito usada. Uma coisa que eu acho por exemplo, é Coca-cola, né? Coca-cola por exemplo eu não acho bom Coca-cola mas bebo. Eu prefiro Guaraná longe mas eu bebo Coca-cola também porque (risos) eu acho que a propaganda funciona um bocado. A gente diz: o que que vai pedir? Coca-cola. Tem Coca-cola? Vem logo o nome à cabeça, né, que de tanta propaganda. Eu acho que propaganda influi um bocado.
D
 Vem cá, em termos então de comunicação escrita a senhora já falou dos jornais, das revistas e dos anúncios. Que outros (sup.)
L
 (sup.) Telegrama (sup.)
D
 (sup.) Bom, mas que outro tipo de informação impressa a senhora tem sem ser revista e jornal?
L
 Eu não, eu ainda agora eu falei agora sobre convite, né? Por exemplo o casamento é um tipo de comunicação. Você fica sabendo do teu casamento.
D
 Mas outro que é vendido, quer dizer (sup.)
L
 (sup.) Ah, sim, que é vendido? Sem ser jornal, revista?
D
 Seu meio de trabalho.
L
 Ah, livro já falei. É, engraçado, livro. Eu às vezes não tenho, é, é comunicação. A gente tem o livro mais pra si mesmo, né, quer dizer, como, como uma auto-satisfação, né? E não vê como comunicação. Agora eu sei que é comunicação mas eu acho por exemplo quem escreve o livro, escreve com uma intenção, quem lê às vezes tem outra, entende com outra completamente diferente, né? Quer dizer, a comunicação do livro eu acho que dá muita margem assim, é muito pessoal a, a intenção que a pessoa escreve. O livro, eu digo um romance ou uma, uma coisa de literatura, né? A pessoa às vezes escreve com uma intenção, você lê e entende com outra. Não era aquilo que ele queria dizer e você entendeu, né? Já em jornal já não há mais tanto isso. Geralmente é mais ali, é aquilo mesmo, né? E revista também. Tanto que eu penso em livro mais como assim uma, uma satisfação e não como comunicação. Mas é comunicação nesses termos.
D
 Como é feito assim o livro, que partes compõem (sup.)
L
 (sup.) Eu já disse isso a ela. (risos/sup.)
D
 (sup.) Que tipos de (inint.) a senhora falou que há di... diversos, eh, tipos de revistas, revistas especializadas (inint./sup.)
L
 (sup.) É, tem revista em quadrinho também que eu não falei, porque aquelas revistas de romance, sabe, aquilo eu não gosto daquilo, certo? Eu, é, é uma coisa que quase nem existe pra mim, embora, eu sei que existe, né, mas não, eu nunca achei graça naquele tipo de revista e não acho, sabe? Eu ganhei uma porção de uma editora aí na escola e eu não dei pras crianças porque eu achei ruim, sabe, assim muito pornográficas, com idéias muito erradas. Então eu nem dou pras crianças. Porque lá alguns professores levaram, outros que gostaram, os que não gostaram não levaram, mas eu não me identifico com este tipo de, de revista, sabe? Eu não gosto. Tenho umas sobrinhas que lêem muito, eu digo: meu Deus, como vocês podem ler isso, ficar nisso! Eu, embora eu ache que deva ter algum valor, que tudo tem, que tudo vale, né, mas eu não, não consigo ver, ver o valor daquilo (sup.)
D
 (sup.) E a senhora sabe qual é o nome que se dá a essas revistas?
L
 (sup.) Acho tudo muito artificial. Tem romance, né. O que eu recebi por exemplo era romance. Ah, o no... o tipo delas? (sup.)
D
 (sup.) Exato, é (sup.)
L
 (sup.) Sentimentais? É isso? Não sei.
D
 A senhora falou em diversos tipos de revista, agora diversos, eh, tipos de livros, livros que tra... que tratam de determinado assunto (sup.)
L
 (sup.) Ah, tem livros didáticos, né? Livros especializados no assunto, livros, romance, literatura, né, poesias, eh, livros de geografia, história, mas aí já é, são didáticos, né? Enciclopédias, né? (sup.)
D
 (sup.) Hum, hum. Como é que é (sup./inint.)
L
 (sup.) Dicionários (sup.)
D
 (sup.) As enciclopédias, como é que elas são?
L
 Enciclopédias são, geralmente são separadas por, por ordem alfabética, né, de a a bê, de a a efe, entendeu (inint.) por volume, né?
D
 Hum. Tem mais de um volume?
L
 Ah, não sei. Geralmente tem, né? Mesmo, mesmo as de nível primário quando uso com as crianças têm três volumes. Eu tenho aquele, por exemplo Tesouro da Juventude tem dezoito, tem Barsa também, são, são vários, né? Barsa eu não tenho não. Minha irmã é que tem. E é um bocado de, um bocado de volume, não sei quantos. Em casa tem bem uns quatro, todos de vários volumes. (sup.)
D
 (sup.) E a apresentação (inint.) da enciclopédia assim é a mesma apresentação de um livro, comum?
L
 Umas tem mais, tem um índice, tem, geralmente tem também um índice geral, né, o que dá o das outras também. Como quando a pessoa quer um assunto por exemplo, vai no índice geral pra ver em que número está aquele. Já o livro não é assim, que é mais simples, né? Tem só o índice do livro, né? Além de ter o índice do, da, da enciclopédia daquele volume, tem o geral também, né, que localiza o assunto.
D
 (sup.) E a apresentação dentro é igual como o de um livro? Por exemplo um romance conforme a senhora falou?
L
 Ah, não, aí já é mais tipo dicionário, né? Tem aquela palavra e a explicação toda tem um outro (sup.)
D
 (sup.) E esse tipo de dicionário está tendo um ou outro tipo de publicação agora não mais você ir à livraria comprar uma coleção?
L
 Ah, é na banca, né, você diz (sup.)
D
 (sup.) É. Como é que é feito isso? (sup.)
L
 (sup.) Na banca? Fascículo (sup.)
D
 (sup.) Hum.
L
 Fascículos, né, é disso que você fala?
D
 É. E como é que é a divisão de matéria em fascículos? Quer dizer o que antes vinha em dez volumes agora vem em fascículos. Como é que é feito isso, qual, qual é o critério que se utiliza pra dividir isso, a senhora sabe?
L
 Acho que depende do assunto, né? De animais, né, então vinha por exemplo mami... então vinha mamíferos, né, aí vinham vários. Eu não sei bem como é feita a divisão do assunto não. Eu sei que tem por exemplo sobre os grandes homens da história. Bom, aí é toda aquela coleção só de grandes homens da história, mas a sequência que eles seguem não sei. Uma ocasião, acho que uma que eu tenho acho que é cronológica. Vieram primeiro os, os do início da história depois foi até a atualidade. Mas nem todas são assim não, né? Tem uma outra que foi por estado, cada, cada revista foi por estado. Aí por exemplo não sei que ordem obedeceu. Começou por, pela Guanabara depois São Paulo. Eu não sei que ordem obedeceu.
D
 E, e esses fascículos apresentam só partes escritas?
L
 E gravuras, ilustrações, né? Eu tenho, a enciclopédia também tem ilustrações, geralmente tem ilustrações, né, todos oa livros, uns mais outros menos, mas sempre tem, né, a parte ilustrada, né? Essa Conhecer, né, tem muita ilustração. Conhecer, por exemplo, não sei qual foi a, o critério que eles seguiram. Ali é tudo misturado. No mesmo volume fala de Platão, fala de comida, fala de índio, no mesmo volume. Eu por exemplo acho bom Conhecer, mas acho que falta um critério de assunto, né? Quando as crianças, querem pesquisar uma coisa no Conhecer é difícil saber em qual que tem, quer dizer, é misturado, né? Não sei, né, se tem um critério de assunto não.
D
 A senhora falou já dessas crianças, das revistas de quadrinhos, das revistas que as moças lêem. Então, se a senhora pudesse assim falar em, por exemplo o papel do, do livro dentro de uma casa, com os vários membros da família, pais, filhos, que tipo de livro essas pessoas lêem?
L
 São livros infantis.
D
 É. Se a senhora for assim por pessoa, dentro da sua casa?
L
 Bom, aí ... Bom, aqui tem livros infantis, né, de histórias, vamos dizer, histórias ... Tem um de história assim mais fantasia para os menores, né, tem de aventuras mais para os, pra essa idade desses meninos de dez, onze anos que gostam mais de aventura, né? E romance, aí já, já adultos, né? Romance ... E livros assim de poesia também que têm, são livros que têm boa aceitação aqui também, né, acho que em todo o lugar, né?
D
 Seu marido, por exemplo, que tipo de livro ele consome?
L
 Ah, meu marido lê tudo. Ele gosta muito de ler, lê tudo. O que ele encontra por aí vai lendo. Esses livros das crianças de bichos, de animais ele gosta muito de bicho, lê aquilo tudo. Enciclopédia de animais. Fica toda a vida naquilo, né? Se é de plantas, também ele se interessa por plantas, tem um sítio, ele planta, ele se interessa muito. Ele se interessa muito por essa parte de, de animais e plantas por causa do sítio. Ele tem um livro só sobre porcos, porque ele cria porcos, que dizer, aí já é uma coisa mais dirigida, né? (sup.)
D
 (sup.) E há aí então (sup.)
L
 (sup.) Mas também lê assim esses (sup.)
D
 (sup.) Ele tem livros específicos desse tipo de assunto, por exemplo de plantação?
L
 Ah, sim, esses específicos também. Eu não leio muito esses não. Sabe que eu mexo com ... Os específicos pra mim são os de educação, né? Mas ele lê. Ele às vezes compra livros sobre, sobre criação de animais e tal pra poder orientar lá a criação dele, né? Mas eu por exemplo já não leio. Não gosto muito de bicho não. (risos) Vou, gosto de ver assim mas criar e, e ficar entendida porque, por que que o bicho tem aquela doença e tal, outro ... Isso não é muito comigo não. Eu gosto mais de ler sobre criança, né? Psicologia por exemplo é um assunto que me interessa. Mas um livro específico de psicologia por exemplo eu não leio não. Acho que as vezes até confunde um pouco a gente, começa a ver uma porção de coisa que não tem, que o livro descreve aquilo fica achando que a criança tem, às vezes nem é aquilo, né?
D
 E existe um outro tipo de livro que quem tem telefone tem em casa.
L
 Catálogo.
D
 (risos) É só um tipo de catálogo que tem ou tem vários tipos?
L
 Não, tem o de endereços, né, de endereços assinantes e, o, aquele páginas amarelas.
D
 Hum, hum. Páginas amarelas é pra quê?
L
 É mais comércio, indústria, né? É mais o, também, parte de médicos, né, tem ali separados, a gente quer saber o ... Mais, mais pro comércio e indústria que eu consulto páginas amarelas.
D
 Hum, hum. E o de assinantes, como é que é apresentado?
L
 Por ordem alfabética, né?
D
 Ah, é por ordem alfabética.
L
 Apresentado sobre... pelo, pelo sobrenome, né? Ainda tem mais pra falar, né? (risos) É muita encheção nesse assunto, né?
D
 Bom, já que nós estamos falando também sobre telefone, quando a senhora liga pra alguém pode acontecer da senhora (sup.)
L
 (sup.) Estar em comunicação.
D
 Isso. E pode acontecer outras coisas também, né?
L
 É, às vezes, ah, às vezes, por exemplo, os ramais estão ocupados, principalmente quando é assim Jacarapaguá, né? Às vezes toca, toca ninguém atende e depois vem meu marido (inint.) os ramais estão ocupados. E aí ele diz: você não estava lá. Toquei. Por exemplo, telefone, eu acho telefone aqui ainda muito, assim muito defeito, sabe? Eu acho impressionante o telefone. Quer ver, é uma coisa que irrita a gente às vezes porque está o ramal ocupado, então a pessoa liga, está tocando lá pensando que a pessoa está ouvindo e não está, porque os troncos estão ocupados e não dá, mas dá, mas como a gente no telefone, dá como se estivesse chamando. Inclusive eu acho uma coisa errada porque a pessoa pensa que está chamando lá e não está.
D
 E pra se adquirir um telefone é fácil?
L
 Bom, eu ouço dizer que é difícil, né? Porque eu desde que me entendo tenho telefone, mas ouço dizer que é difícil, né? Compra se, né? É só ter dinheiro, né? (risos) Atualmente é só ter dinheiro, mas teve uma ocasião que nem com dinheiro se comprava, né?
D
 Por que era, era difícil?
L
 É porque acho que era linha pouca, né, depois estende... aumentaram, né, as linhas telefônicas e não podia ... Tanto que eu, por exemplo, quando me casei fui morar aqui mesmo nessa rua, mas noutra casa e naquela ocasião não tinha telefone, então, o, eu peguei uma extensão daqui pra lá. Depois quando eu vim pra cá de novo, porque meu pai faleceu e mamãe não quis ficar aqui sozinha, eu deixei a minha casa e vim pra cá. Aí trouxe a minha extensão pra cá, então agora tenho telefone aqui em cima, a gente tem uma extensão, né? Mas nesse tempo eles davam uma extensão de uma casa para outra casa porque não havia aparelhos. Agora por exemplo que há aparelhos eles não dão mais extensão duma casa pra outra. Tem que comprar outra. Só dão na mesma casa. Quer dizer, agora acho que não é difícil, né, porque ... Quer dizer, tem que se pagar, né? Paga-se e você tem o aparelho.
D
 E isso compra aonde? Tem assim ...
L
 Ah, tem uma inscrição na companhia telefônica, né? Mas eu estou um pouco fora disso porque nunca comprei, né? (risos) Eu sei que a pessoa fica num ... Se inscreve, né, e fica esperando vir, né, mas as vezes demora. Lá pra cima, por exemplo, que muita pouca gente tem telefone. Meu subdiretor lá, tem um subdiretor, ele estava na fila, me disse ele que estava na fila do telefone e não sei quanto tempo e agora saiu.
D
 E agora está mais fácil, né?
L

  É.